quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Gabriel García Marquez

Como pode em poucas linhas definir tão profundo sentimento? Na verdade é um sentimento estranho, saber que há pessoas que sentem e pensam exatamente como você. Alguém pode me explicar isso?
Essa é a beleza da arte: Fazer com que os seres se aproximem e não se sintam tão sós em meio ao imenso vazio da existência, das interragações recorrentes: De onde sou? Por que estou aqui? Para onde vou? Por que estas pessoas? e tantas outras que vão surgindo...ai vazio! Dentre outras definições também, pois a arte não poderia se limitar a tão breve explicação.

Vamos lá:
"Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco."


(Memórias de Minhas Putas Tristes - Pg. 74)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Grilos!

Ando muito vazia para escrever!
A verdade é que estou cheia de mudanças e das mesmas. Tantas mudanças provocam perca de referência no sujeito.
Certo que a sensibilidade faz visitas breves e constantes. Mas...
A música é de Erasmo e Roberto Carlos, belíssima na voz de Marina Machado.
É isso aí! Sem muita filosofia existencialista para não pirar.