quinta-feira, 20 de maio de 2010

Manifesto apaixonado...

Obs: Como as palavras são manifestações de nossos sentimentos e sensações do exato momento, não saberei dizer se o redigi em 13 ou 14/05, pois o 13 ainda não havia findado, uma vez que trago comigo o turbilhão de emoções deste dia e dos anteriores a ele, mas na cronologia insensível já havia passado das 00h00 e acabara de despontar no céu paulistano o tal 14/05...entretanto...rs..

Estou apaixonada; nem por mim, nem por ninguém, mas por todos;
todos os que passam, passaram e por ventura passarão;
pelo todo, por tudo, pela vida;
pela dor, pela "misturança",
pelos sorrisos das ruas e dos ônibus frios e ensolarados;
pela indiferença do diferente e,
pelas diferenças indo em frente;
pelas angústias e incertezas,
certas e recorrentes,
das correntes dos homens coerentes,
pelo medo manifestado e expresso em forma
de flor;
pelo desabafo, desembaraçado que só,
não mais pertence a ninguém,
mas a todos os presentes,
aplausos vazios e uníssonos,
nas cançõs mudas,
pelas rugas e brancos, e ninguém,
mas por todos,
paixão latente...

domingo, 9 de maio de 2010

Há quem diga!

Há quem diga que o tempo não volta, tô longe de querer provar que materialmente este retorna. Não, dentro das limitações do ser, não seria possível, a não ser se houvesse uma mudança radical no conceito. Porém, o tempo volta dentro das recordações.
As pessoas, lugares, coisas, situações passam, mas os sentimentos sempre nos conduzem ao momento certo aonde paramos.
Forçoso é acreditar que neste mundo, aonde nada nos separa, apenas nós mesmos, jamais nos reencontraremos. A aurora do dia, por meio de um elogio me reconduziu a  reviver um "amor de tantas rugas", ao menos relembrá-lo, com muito carinho. Penso que nada justificaria tamanha distância que estes ventos do tempo fizeram lançar esta flor do meu jardim ônirico. Já que como sempre estou presa ao mesmo lugar, vivendo as mesmas coisas de maneiras diferentes, com arvores distintas, mas no mesmo lugar!
Estamos sempre querendo saber quem está por trás do aço do espelho. Afinal a ansiedade dos que vivem nas grandes metrópoles é tão frenético e constante quanto as buzinas, faróis e barulho dos passos nas ruas.
Há quem diga que as pessoas passam, assim como o tempo do relógio, só que elas ficam, e ainda tentam nos pregar peças, tendo uma má interpretação do outro. Tenho muito carinho por todos que passaram, e ainda estão passando, para poderem continuar sua caminhada, mas assim como na música "meus bons amigos ondde estão notícias de todos quero saber".
Tô certa?
Ademais...rs...merci!